Fala, pessoal! Tivemos uma entrevista da Game Informer com Junichi Masuda, que explicou umas coisas bem interessantes sobre Pokémon. Confiram:
"Primeiro, Masuda revelou que a ideia de desenvolver Black 2 e White 2 nasceu a partir do interesse dos próprios membros da GameFreak em um prosseguimento à história deBlack e White. "Eu ouvi muitos funcionários dizendo que personagens como N e Ghetsis do título original eram muito interessantes, e que eles queriam saber o que aconteceu com eles," explicou. "Nós pensamos que talvez pudessemos expandir essa história um pouco mais. (...) Além disso, nós nunca tínhamos feito uma sequência para os jogosPokémon, uma sequência direta - então nós vimos isso como uma chance de nos desafiar com algo novo."
"Nós queríamos ter certeza de que os jogadores do título original pudessem jogar a sequência," prosseguiu Masuda, justificando a escolha do Nintendo DS como a plataforma para Black 2 e White 2. "O DS é a plataforma com mais donos pelo mundo, então fez sentido colocar o jogo nela tendo em mente que queríamos que o maior número possível de pessoas o testassem."
Sobre a possibilidade de Pokémon tornar-se um jogo 3D no futuro, Masuda disse: "3D e 2D tem suas próprias vantagens. Por exemplo, se você olhar para o Pokémon na capa dos jogos você pode ver quão legais ilustrações 2D podem ser, e nos jogos, um dos motivos pelos quais usamos sprites é que buscamos um estilo visual cômico, quase como uma animação. Se nós pudessemos pegar esse estilo que temos agora é transferí-lo para o 3D sem problemas, isso é definitivamente algo que faríamos. Mas não é só a aparência visual que importa. A sensação passad pelo personagem também é muito importante para nós. Há uma certa sensação caracerística em controlar esses personagens 2D. Talvez isso mudaria se passassemos para 3D."
Em seguida, Masuda comentou a respeito dos barulhos feitos pelos Pokémon nos títulos portáteis da série: "Nos jogos originais, fui eu quem fiz os barulhos, e ao longo do tempo - vocês podem não ter percebido - mas eles mudaram ao longo do tempo. Mas nós definitivamente queremos mantê-los diferentes dos presentes na animação."
Outro questionamento feito pela Game Informer foi no campo de possíveis mudanças ao sistema de batalhas da série. "Quando nós estávamos criando os jogos originais, nós tentamos muitas coisas, diversos sistemas de batalha diferentes. Nós tentamos até mesmo coisas como acabar com o conceito de HP," explicou Masuda, que prosseguiu: "Mas nós acabamos com o sistema que apareceu na versão final do jogo, e este evoluiu com o tempo. Um dos conceitos básicos de Pokémon é ser um título que qualquer um pode jogar. Qualquer um pode pegá-lo e aproveitá-lo. Se colocassemos mais ação na jogabilidade, ou algum tipo de controle que requer ritmo no pressionar de botões, isso poderia ser muito difícil para algumas pessoas, especialmente para aquelas que não estão acostumadas com videogames. A ideia de poder ir para a batalha e pensar cuidadosamente em seus próximos movimentos é algo que valorizamos muito nesses jogos."
"Nos Pokémon World Championships há um limite de tempo para a seleção dos movimentos e tudo mais. Essa é uma forma pela qual as batalhas podem ser aproveitadas, no nível alto de qualidade dos jogadores. Mas similar ao xadrez, nós queremos que os jogadores sintam-se a vontade para pensar em seus próximos movimentos, e não sentir que eles estão sendo pressionados. O sistema que temos hoje é o que eu acredito ser o melhor para os jogos Pokémon," concluiu.
Por fim, Masuda afirmou que recebe de vez em quando pedidos de fãs no Twitter por um MMO de Pokémon. "Jogar com pessoas em outras partes do mundo online é uma grande opção e que funciona muito bem, mas com os jogos Pokémon nós queremos nos focar na promoção de interações cara-a-cara entre as pessoas. Queremos que elas joguem no mesmo espaço. Um exemplo pode ser o caso das Olimpíadas, em que as pessoas de todo o mundo reúnem-se para competir, e isso é muito empolgante. Apesar de modos online serem algo que queremos ter em nossos jogos, encorajar a comunicação interpessoal cara-a-cara é algo que queremos continuar promovendo," explicou."
Fonte: PBN
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